Tradicional e parte da cultura diária argentina, o alfajor agrada gerações há décadas. Conhecido principalmente por seu recheio irresistível de dulce de leche, o doce tem uma história rica que poucos conhecem por completo e faz parte do cotidiano desde o café da manhã até sobremesas e lanche da tarde.
Na Argentina, ele se tornou um símbolo nacional consumido por milhões de pessoas de todas as idades e em diferentes ocasiões.
Neste texto, você vai conhecer mais curiosidades sobre o alfajor, uma iguaria que ganhou o mundo.
1 – O alfajor não é argentino
O alfajor tem uma origem antiga que remonta à Península Ibérica, resultado da influência da ocupação muçulmana. Batizado inicialmente como “al-hasu“, que significa “recheado” em árabe, o doce trazia ingredientes como mel, amêndoas e nozes.
Ao chegar à América com os colonizadores espanhóis, passou por adaptações regionais até se consolidar entre os argentinos.
A camada generosa de doce de leite entre os biscoitos tornou-se a assinatura do alfajor argentino. Essa é, definitivamente, uma inovação que transformou o produto em símbolo nacional da Argentina.
2 – Perfeito para consumir a qualquer hora
Na Argentina, o alfajor ultrapassa a função de sobremesa, sendo consumido ao longo de todo o dia.
É comum ver crianças levando-o para a escola como lanche, enquanto adultos apreciam o doce no café da manhã, após as refeições principais ou até mesmo como um rápido snack.
Essa versatilidade no consumo demonstra o vínculo cultural e emocional que os argentinos mantêm com o alfajor, que acompanha rotinas e celebrações.
3 – Sabor que mantém a tradição viva
Embora o clássico recheio de doce de leite seja o grande destaque, a evolução do alfajor pode incluir outros sabores que agradam diversos paladares.
Na Havanna, além do tradicional, temos o Mar del Plata. Esse alfajor traz o diferencial da indulgência de dois recheios, sendo uma camada de doce de leite na versão clássica e uma camada mais cremosa no coração do produto com doce de leite, além de biscoitos com cristais de sal marinho e cobertura de chocolate 70% cacau. Cada alfajor conta com 90g (30% superior aos outros alfajores da marca).
Definitivamente, este alfajor mostra que a tradição e a inovação podem caminhar juntas.
4 – Produção industrial e expansão internacional
A produção dos alfajores saltou de pequenas confeitarias para um grande mercado industrial, com marcas como a Havanna à frente da expansão. Essa industrialização permitiu a ampliação do acesso ao doce, levando-o para além das fronteiras argentinas e conquistando mercados globais.
Embora seja consumido em toda a América Latina, a Argentina se destaca como maior produtora e consumidora do alfajor.
Esse avanço contribuiu para transformar o alfajor em um produto reconhecido e desejado internacionalmente, reforçando a sua importância cultural e econômica para a Argentina.
5 – Um doce e milhões de consumidores
Segundo uma reportagem publicada pela revista “Mercado”, “o alfajor ocupa um lugar central nas preferências de consumo na Argentina, atingindo uma média estimada de 12 milhões de unidades vendidas por dia. Esse número anual, próximo a 4 bilhões e 380 milhões de alfajores, o coloca como o doce mais consumido no país”.
Ainda de acordo com a reportagem, a maioria dos consumidores tem entre 13 e 22 anos. Desse total, pelo menos 50% estão na região metropolitana de Buenos Aires, enquanto o restante está distribuído pelo interior da Argentina.
Descubra o sabor e a cultura do alfajor com Havanna
Fundada em 1939 na Argentina como fábrica de alfajores, a Havanna é referência em iguarias argentinas. Reconhecida por seu Dulce de Leche e alfajores, a marca está presente em mais de 2.500 pontos de venda distribuídos em 12 países.
Desde 2006 no Brasil, ela conta com mais de 200 unidades em operação, principalmente em franquias, oferecendo produtos tradicionais, salgados, doces, cafés, tabletes, ovos de Páscoa, panetones e Havannets, cones recheados de doce de leite e os famosos helados.
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