Mãos segurando grãos de café torrados sobre uma superfície coberta de grãos.

Como o nível de cafeína nos grãos influencia o sabor do café?

Você já parou para pensar por que alguns cafés têm sabor mais suave e notas aromáticas complexas, enquanto outros são mais fortes, encorpados e marcantes? Muito disso se deve ao nível de cafeína, que determina o potencial energético da bebida e influencia diretamente na experiência sensorial dos paladares.

E esse teor de cafeína depende de diferentes fatores, incluindo: a espécie do grão, a região de cultivo, a altitude, o processo de torra e até mesmo o método de preparo. Tudo isso afeta o sabor do café. 

Vale destacar que o café faz parte da rotina do brasileiro de forma tão marcante que os números impressionam: segundo dados da Embrapa, entre novembro de 2022 e outubro de 2023, o consumo interno chegou a 21,67 milhões de sacas de 60 kg. 

Na prática, isso significa que cada brasileiro consumiu, em média, 6,4 kg de café nesse período. Desse total, a maior parte consumida (95,1%) corresponde ao grão torrado e moído, com 20,62 milhões de sacas.

Para quem ama um bom cafezinho ou trabalha na área, entender essas nuances é essencial para escolher a bebida que mais combina com os diferentes paladares, desde as versões mais suaves e adocicadas até o expresso encorpado que conquista quem prefere sabores intensos.

Pensando nisso, o blog da Havanna elaborou um conteúdo com informações importantes acerca de como o nível de cafeína nos grãos influencia o sabor do café. Continue a leitura e saiba mais!

Espécie do grão: a diferença entre Arábica e Robusta

No mundo do café, os grãos Arábica são os queridinhos dos apreciadores de sabores sofisticados. Cultivados em altitudes mais elevadas, eles concentram menos cafeína, o que suaviza o amargor natural e permite o destaque de notas frutadas, florais, achocolatadas e acidez equilibrada.

Já o Robusta, como o próprio nome sugere, é mais resistente e apresenta cerca de 50% a mais de cafeína em comparação ao Arábica. Desse modo, a bebida com esse grão conta com um sabor mais forte, corpo intenso e maior amargor.

Qual é o impacto da altitude?

Cafés cultivados em regiões montanhosas amadurecem de forma mais lenta, o que contribui para maior acúmulo de açúcares naturais e, consequentemente, notas mais doces e aromáticas

É por isso que os cafés especiais, como os do cerrado mineiro, são tão valorizados. Inclusive, a altitude favorece a produção de grãos Arábica de qualidade superior, com sabor refinado e menos cafeína.

E a torra e o preparo?

A torra também influencia. Durante esse processo, os grãos liberam óleos e compostos responsáveis por aroma e sabor. Torras claras preservam mais as características originais do grão, e destaca a acidez e as notas aromáticas. Já torras médias a escuras desenvolvem sabores mais intensos, realçando o corpo da bebida e suavizando a acidez.

O método de preparo também interfere: um café expresso, por exemplo, utiliza menos água, mas extrai a cafeína de forma mais concentrada. Já o café coado, comum no Brasil, costuma resultar em uma bebida mais suave, ideal para acompanhar momentos de pausa e conversa.

A Havanna: tradição, sabor e propósito em cada xícara

Reconhecida mundialmente por seu icônico doce de leite e por seu alfajor, a Havanna também encanta paladares exigentes com seu blend exclusivo de café torrado e moído, desenvolvido em parceria com a Três Corações.

Produzido no coração do cerrado mineiro, cada grão carrega a essência de práticas agrícolas éticas, rastreáveis e sustentáveis. O envase tecnológico minimiza os riscos de oxidação, preservando toda a riqueza sensorial do café, desde o aroma até o sabor encorpado, com notas achocolatadas e acidez equilibrada.

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