Franchising brasileiro cresce

Franchising cresce 19,1% no 1º tri, com R$ 60,5 bilhões em faturamento

O franchising brasileiro tem crescido de forma exponencial. Prova disso é o faturamento do setor que cresceu 19,1% no 1º trimestre de 2024 (se comparado com o mesmo período de 2023), saltando  de R$ 50,854 bilhões para R$ 60,560 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Essa foi a maior expansão trimestral desde que a medição por trimestre começou a ser realizada, em março de 2014, e excetuando o pico de recuperação pós-pandemia (2º trimestre de 2021).

A ABF aponta ainda que no acumulado de doze meses, o setor de franchising cresceu 14,3%. O faturamento saltou de R$ 218,962 bilhões para R$ 250,367 bilhões. 

Fatores que influenciaram o franchising

Fatores sazonais e o forte desempenho dos segmentos de Alimentação (tanto Comércio e Distribuição quanto Food Service) e Serviços e Outros Negócios contribuíram para o resultado positivo.

Um dia a mais no mês de fevereiro e, principalmente, a Páscoa ter caído em 2024 no 1º trimestre, associado a maior demanda por chocolates finos, impulsionou grandes resultados para as franquias de chocolate. 

Também foram levados em conta o cenário macroeconômico. De acordo com a ABF, “a elevada taxa de ocupação, o PIB no 1º trimestre, a queda (ainda que lenta) da taxa SELIC e a inflação mais controlada estimularam uma maior disposição da população que aqueceu o consumo”.

“A taxa expressiva de crescimento das franquias no período reflete tanto a fortaleza do setor, que continua sua jornada de expansão e busca por eficiência e novos modelos de negócio, como eventos extraordinários”, explica Tom Moreira Leite, presidente da ABF.

Setores que mais cresceram

No topo da lista dos segmentos que mais cresceram está o de Alimentação Comércio e Distribuição com crescimento de receita de 43,9%.

Alimentação Food Service ocupa o segundo lugar do ranking, com um crescimento de 26,6%, impulsionado pela consolidação da retomada dos salões, a persistência do hábito de pedidos delivery, a demanda provocada por grandes eventos e pelo próprio turismo.

Serviços e Outros Negócios ficou em terceiro lugar na lista com alta de 25,3% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Na sequência, vieram os segmentos de Entretenimento e Lazer (19,6%), Casa e Construção (15,8%) e Saúde Beleza e Bem-Estar (14,7%).

“Embora todos os segmentos tenham crescido, neste trimestre, notamos uma maior heterogeneidade de resultados. Isso devido tanto à sazonalidade como a condições de cada mercado”, diz Tom  Moreira Leite.

Lojas de rua também avançam

No mesmo estudo, a ABF mostrou que no primeiro trimestre de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, as franquias no formato de lojas de rua saltaram de 52,0% para 54,2%.

As operações em shopping centers também se mantiveram na segunda posição, com uma redução de 22,2% para 19,8% (embora em termos absolutos tenha crescido).

Por localização, as outras operações ficaram distribuídas assim:

  • Home based (7,8%);
  • Supermercados e galerias (4,0%);
  • Virtual (1,9%);
  • Terminais de transporte (0,5%);
  • Strip mall (0,2%);
  • Outros (11,7%). 

“O boom da localização ‘Outros’ está muito associado ao crescimento de redes de conveniência, minimercado autônomo, cafeterias, modelos compactos e microfranquias de forma geral, apontando mais uma vez a capacidade de reinvenção do setor não apenas em termos de formato, mas na disposição de desenvolver operações que vão aonde o consumidor está”, explica o presidente da ABF.

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